Como de
costume em dias de pedalar, levantei às 4:20h, com o intuito de me arrumar, calibrar pneus e lubrificar
a corrente da “Sangue de Boi” (nome dado a minha bicicleta em homenagem a um lindo
pássaro da nossa região Nordeste).
A intenção era
ser um pedal longo, porém sem colocar força. Por incrível que pareça, mesmo levantando
cedinho, só consegui iniciar o pedal às 5:30h, depois de fazer o remendo da câmara
de ar reserva e de fazer todos os
ajustes.
Resolvi, assim
que iniciei a pedalar, ir tomar café com Dona Glyne, uma senhora espetacular,
maravilhosa e carinhosa lá na cidade de Altos-PI. E assim eu fiz. Chegando em altos resolvi primeiramente completar
a distancia anteriormente planejada e ultrapassei um pouquinho da sede da
cidade de Altos adentrando alguns quilômetros na estrada que liga Altos a
Coivaras.
Na volta, fui
ao destino que almejei a Casa de Dona Glyne. O percurso já havia passado dos 50km, a fome e
a sede já tomavam conta. Como de costume, fui recebido maravilhosamente bem (daquele
jeito que ficamos até com vergonha) por Francisco Filho (pãozinho) e por dona
Glyne.
Por fim, tive
a oportunidade de tomar um excelente café da manhã e rever valorosos amigos
conquistados com os pedais da vida.
Ao final da
pedalada foram 115,5km percorridos, sem colocar força, apreciando a natureza,
as idas e vindas de carros e pessoas.
Aproveito sempre esses momentos para refletir sobre os meus problemas, pensar em Deus e suas maravilhosas obras, as coisas boas que ele me deu, amigos, esposa, filhos, um ofício e principalmente por minha missão.
| Com a Dona Glyne |
| Placa mostrando os sentidos. |
Nenhum comentário:
Postar um comentário