quinta-feira, 12 de maio de 2011

Há lugar para a Juventude na Reforma Política?

Reforma Política está novamente na agenda do dia, e dentro de um cenário mais favorável para a aprovação de medidas progressistas. Para nós, movimentos sociais e partidos políticos do campo democrático e popular, a defesa dessa reforma tem como sentido ampliar a participação e a democracia. Alterar o sistema político deve representar também acelerar as mudanças que hoje ocorrem no Brasil. Mais acesso à direitos básicos deve andar casado com mais poder e participação do povo.

Por isso, ela deve ter como diretrizes: ampliar a participação popular por meio de mecanismos diretos e participativos, fortalecer os aspectos ideológicos e programáticos dos partidos políticos, garantir maior presença de setores hoje sub-representados, como mulheres, negros/as e jovens, combater a prevalência do poder econômico, do excessivo personalismo, e do uso legendas de aluguel, hoje tão disseminadas no atual formato de nosso sistema político.
Caminhos e Possibilidades

Os caminhos para que essas mudanças ocorram são vários. No presente, o que tem se desenhado no Congresso é uma alteração mais pontual na nossa legislação eleitoral. O que está em processo de votação agora são as regras voltadas para a eleição de mandatos proporcionais (câmaras e assembléias).

Os efeitos dessas possíveis mudanças, mesmo que não tão amplas quanto defendemos nos movimentos sociais, são de importância fundamental e não devem ser menosprezados. Trata-se de momento inédito de coesão interna no PT, bem como de uma capacidade de articulação e diálogo com diferentes partidos políticos. Dentre as mudanças que há maior consenso, estão o financiamento exclusivamente público de campanha, a fidelidade partidária e o voto em lista preordenada – além do rechaço completo de propostas como “distritão“.

Esses três elementos combinados são fundamentais para os objetivos que mencionamos no início do texto: combater a prevalência do poder econômico, o oportunismo eleitoral e a sub-representação de setores como mulheres, negros e juventude.

Não é possível falarmos em democracia representativa, quando mais da metade da população não está devidamente representada nos espaços do Congresso Nacional. Nesse sentido, para democratizarmos a democracia, a defesa da lista preordenada só faz sentido se combinada ao critério de paridade de gênero. A isso, deve-se acrescer também outros recortes específicos, como de recorte étnico-racial, e a garantia de representação da juventude.

A Juventude na Reforma Política

No Brasil temos uma sub-representação da juventude nos partidos e instituições políticas, um fenômeno que não é restrito a partido A ou B e sim um problema generalizado. Nesse sentido, são necessárias ações políticas complementares para garantir a ampliação da participação dos jovens nesses espaços políticos e a renovação dos quadros políticos, tanto no campo das idéias como no da idade.

As propostas que defendemos para a Reforma Política contribuirão para que setores organizados, possam se expressar nas listas partidárias e sair da invisibilidade. Vale lembrar que hoje vivemos um dos maiores números de jovens na história do Brasil, com uma população de 50 milhões, representando 26% da população brasileira. Os jovens representam 40% do eleitorado, entretanto, representam 3% do Congresso Nacional.

É fundamental que haja um investimento específico dos partidos na sua juventude e na formação de novas lideranças. Assim, defendemos que seja obrigatória a destinação de 5% do fundo partidário para investimentos na organização da respectiva juventude, com o objetivo de formação de novos quadros militantes e lideranças.

Ainda, defendemos que haja um limite de no máximo duas reeleições no mesmo cargo para o exercício parlamentar. Esse tipo de limitação obriga a permanente renovação dos partidos e contribui para o combate à lógica de profissionalização dos cargos políticos, permitindo que novas lideranças possam surgir e se alternar nos espaços de poder.

Por fim, é preciso rever a questão dos limites de idade mínima para concorrer a eleições. Hoje já temos as maioridades civil e penal igualadas em 18 anos, e o direito ao voto inicia-se aos 16. Por que então limitar para 21 ou 35 anos, conforme o cargo, o direito a concorrer às eleições? Propomos que a idade mínima esteja igualada em 18 anos em todos os casos.
Ir para as ruas!

Sabemos que não basta realizar a disputa nos corredores do Congresso, onde os deputados tendem a votar na continuidade das regras que garantiram a sua eleição. É fundamental que os movimentos sociais e partidos políticos do campo democrático e popular estejam organizados em um amplo processo de disputa de valores na sociedade.

A juventude pode cumprir um papel fundamental nessa disputa. Este ano, teremos grandes atividades de organizações juvenis, como o Congresso da UNE, a Plenária nacional da Juventude da CUT, o II Festival das Juventudes em Fortaleza, dentre outros. Ainda, teremos um amplo processo de debate desde os municípios, com a II Conferência Nacional de Juventude. É necessário que em todos esses espaços, haja debates e resoluções e que se organizem campanhas públicas sobre o tema. Só assim, poderemos garantir uma disputa pela esquerda das mudanças no sistema político brasileiro.

*Gabriel Medina é presidente do Conselho Nacional de Juventude (CONJUVE); e Carla Bezerra é membro da Executiva Nacional da Juventude do PT.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

2ª Conferencia Estadual de Juventude

Tudo se constrói com união, acredito que na 2ªConferencia Estadual vai ser debatido muitas temáticas construtivas ao processo. A COJUV não medirá esforços para fazermos um ótimo debate sobre a Juventude.
Estamos nos organizando para fazermos no dia 27 de maio a 1ª Conferencia livre no território Valenciano.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Juventude se articula para Conferência em Brasília



Com o objetivo de garantir o caráter participativo dos jovens nas políticas públicas, o Governo do Estado, através da Coordenadoria Estadual da Juventude vai reunir representantes de todos os municípios piauienses. Para isso serão realizados onze fóruns regionais e uma conferência estadual no decorrer deste semestre para a elaboração de propostas a serem apresentadas na Segunda Conferência Nacional de Políticas Públicas de Juventude, que será realizada no período de 8 a 11 de setembro em Brasília.

Ao tempo em que trabalha a estruturação do órgão, o coordenador Plínio Dumont se articula com várias instituições, como Conselho Estadual da Juventude, Diretórios e Grêmios Estudantis e órgãos públicos, buscando o engajamento de todos para uma participação efetiva e produtiva para uma melhor performance do Piauí nesse processo. Nos fóruns regionais serão eleitos os representantes da Conferência Estadual e nesta, os representantes do Estado na Conferência Nacional.

A Segunda Conferência Nacional de Políticas Públicas de Juventude foi convocada pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em comemoração ao Dia Nacional da Juventude, que acontece a 12 de agosto.

A Primeira Conferência, realizada em abril de 2008, em Brasília, reuniu mais de 400 mil pessoas de todo o Brasil e resultou em um conjunto de prioridades e resoluções, que passaram a nortear as políticas públicas de juventude em todas as esferas governamentais.

O evento é coordenado pela Secretaria Geral da Presidência da República, por intermédio da Secretaria Nacional da Juventude e do Conselho Nacional da Juventude, e precedida de etapas estaduais, municipais ou regionais e distrital, que ocorrem a partir deste mês.

domingo, 9 de janeiro de 2011

Começando o Ano de 2011.

O inicio do ano de 2011 está a mil, ou seja, muitas coisas estão acontecendo de forma acelerada, tive o prazer de ser convidado pelo Governador do Estado do Piauí à assumir o cargo de Coordenador da Juventude do Estado do Piauí, claro que aceitei de cara, não sei por quanto tempo, mais o período que estiver na frente da pasta dedicarei ao máximo para cumprir as metas desejada pelo governador.

Nesta ocasião fui obrigado a me afastar do cargo de vereador do município de Nazária, deixando a vaga para o 1º suplente, o vereador Carlos Eduardo (Lourinho), que em seu discurso afirma continuar o meu trabalho que é de fiscalizar o executivo mantendo a postura de oposição consciente dentro da casa legislativa ao prefeito.

O trabalho é intenso...

Temos que traçar metas de política pública voltada ao jovem e ainda ficar na frente da organização da II Conferencia Estadual da Juventude.

Estou animado e entusiasmado.

E com a ajuda do Grade Arquiteto do Universo vamos cumprir nossas obrigações com disciplina e retidão.